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sábado, 12 de maio de 2012

Porque há tão poucos missionários transculturais?

O que é necessário para se colocar um missionário no campo. Quais são os caminhos necessários para que essa ação de salvar vidas condenadas em outras nações deixe de ser sonho e passe a realidade.
Os três pilares essenciais para que ocorra missões continuam a ser, vidas que se doam, (missionários), joelhos que se dobram, (intercessores), mãos que doam, (mantenedores).
Começo a pensar que o Brasil tem mais missionários do que realmente pode sustentar. Apesar de sermos tão poucos, e apesar das agências missionárias nos apontar dados estimativos provando que realmente somos poucos. Começo a pensar que não precisamos mais nos aliar a Jesus quando ele diz: “Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara”. Pedir mais trabalhadores para quê, se não somos capazes de enviar ou sustentar aqueles que já temos.
Conforme pesquisa Sepal, em 2005[1] a força missionária do Brasil constava de 3195 missionários transculturais, e conforme o IBGE[2], em 2000 nós éramos 26.1 milhão de pessoas que declararam a fé cristã, e falo só dos evangélicos, não incluo os católicos. Uma rápida conta nos mostra que a população missionária é de 1,22% da população evangélica. E se formos fazer a conta em relação à população brasileira o resultado será muito mais pífio do que este já apresentado. A pergunta é, enviar mais missionários para quê, se já somos tantos? Tudo bem estou sendo irônico, e nem sei se é uma fina ironia.
Fato é que eles estão aí. Os vocacionados ao campo missionário. Aliás, os temos de sobra, já que não conseguimos inseri-los nos campos ao qual são chamados. E penso não ser por falta de oração. Temos os intercessores. Como não orar, diante das cartas missionárias que refletem lutas e necessidades do campo. Ao menos quando a carta ou e-mail missionário chega, temos uma oração intercessória. E de fato, temos em nossas igrejas, senhoras e mais senhoras dedicadas à oração. De forma que esta força intercessora também é alimentadora das agências e juntas missionárias de candidatos ao campo, já que elas se unem a Jesus e pedem ao Senhor da seara mais trabalhadores.
Então, falta força aos enviadores. Já que o Senhor separa e prepara o vocacionado, contudo nos deixa entender que o envio passa pela igreja. Ou seja, os recursos do envio e sustento missionário “dependem” do amém da igreja ao desejo de Deus.
Desta forma temos que a maioria de nossas igrejas, não conseguem durante todo um ano levantar a hercúlea quantia de R$ 1,00 para missões simplesmente pelo fato de não compreenderem o imperativo bíblico em relação ao ato, tanto no Antigo como no Novo testamento.
Algumas igrejas, e não são poucas, vêem em missões uma ação de marketing, adotam o missionário com uma quantia irrisória, levantam altos valores em nome do mesmo e repassam a ele aquele valor de picolé de trem. E há aqueles que nem essa quantia irrisória faz chegar ao missionário, embolsando todo o valor tirado dos fiéis em seu nome para outros fins. Há ainda aqueles que de fato reconhecem e entendem a necessidade missionária, mas, fragmenta tanto seus donativos no afã de ajudar a muitos, que não chega de fato a auxiliar de forma eficaz a um determinado missionário.
Em suma, há uma “meia dúzia de três ou quatro” que realmente assumem seu papel de enviador tal qual se pode esperar. E, aqui, já não falo só de sustento material. (Continua)




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