Bem Vindo

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sexta-feira, 22 de julho de 2011

Quilombolas Kalungas

É serra de cá, é serra de lá, é serra de acolá
é serra para todo lugar que você olhar
E, por trás das serras
tem gente em algum lugar.
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O povo kalunga está em Goiás há cerca de 250 anos, próximo a 375 km de Brasília, ocupando uma vasta área nos municípios de Cavalcante, Terezina de Goiás e Monte Alegre de Goiás (Antigo Morro do Chapéu).

Supõe-se que eram de Angola e do Congo. O termo kalunga, oriundo das línguas umbandu, kimbandu e kikongo, faladas na região central e sul da África, designam lugar de morte.
Em 1722 – quando Bartolomeu Bueno, o Anhangüera, e João da Silva Ortiz fecharam o ciclo bandeirante, com a ocupação das terras centrais – surgiu o Estado de Goiás, em pleno ciclo do ouro e da garimpagem.

Utilizados como mão-de-obra escrava, os negros andavam cansados da submissão e dos castigos sofridos na exploração das “Minas dos Goyazes”. Muitos fugiram, escondendo-se na mata, refugiaram-se ao longo do rio Paranã em serras de difícil acesso. Formando assim o povo Kalunga.

Descobertos
Em 1982 com a chegada de pesquisadores à área ocupada os kalungas passaram a existir oficialmente para o governo goiano. Estavam tão isolados que cultivam tradições africanas e europeias, como a coroação do imperador, os tambores feitos de troncos e o latim das rezas. Três anos depois, para evitar a extinção do grupo, foi aprovada uma lei que doava as terras da serra aos kalungas, das quais somente 30% são produtivas.
Menina Descascando Mandioca
Isolados por trás das serras, há pontos do antigo quilombo que só se atingem após três dias de cavalo. As casas são feitas de tijolos moldados a mão (adobe) e cobertas de folhas de buriti, uma das palmeiras da região. O povo kalunga dedica-se à plantação de mandioca, arroz, milho e, às vezes, feijão. Criam gado, pratica a caça e a pesca, e a extração de cristal. Mas a fabricação de farinha – que envolve toda a família – é a atividade produtiva mais importante, base principal do seu sustento.

As tradições “ditas” culturais. O difícil acesso às regiões. o alto índice de analfabetismo que alcança a 90% da população quilombola, formam os principais obstáculos a propagação do evangelho.

O povo kalunga sofre com o martírio do isolamento por mais de 200 anos. O isolamento lhes impossibilitou a obterem o conhecimento do plano da salvação eterna através de Jesus Cristo. Somos chamados a sermos os pés e a voz de Cristo na região kalunga. Mas, “como pregarão, se não forem enviados?”.


sexta-feira, 1 de julho de 2011

Notícias do Campo Missionário em Junho

Queridos irmãos
A paz de nosso Senhor Jesus Cristo.
heart for email Louvo a Deus pela vida de todos vocês que nos ajudam a suportar e a passar pelas aflições nas quais temos percebido o agir de Deus nos favorecendo. E, mantendo o bom animo vemos em cada exame que Simone consegue fazer a boa mão do Papai. (Aba Pai). Por isso, mesmo quando esperamos pelos resultados dos exames colocamos primeiramente nossa esperança no Senhor. E nisso contamos com suas orações a favor de “nossa cura”.
Peço que orem pelo consolo do Espírito Santo aos nossos corações.
Sarah está se preparando para o vestibular. Além do dia a dia na escola, aos sábados está cursando um preparatório desde às 08:00 hs até 17:00 da tarde, em um destes cursos comunitários para pessoas de baixa renda.
Sophia Hanna tem se sobressaído em leitura na escola. Creio que a leitura da bíblia diariamente em casa, ainda que seja só um versículo, tem ajudado. Todos os dias ela ora pedindo uma bíblia. Agora já não lhe satisfaz a infantil. Percebeu que não tem exatamente as mesmas palavras que as nossas.
Temos visto o desenvolvimento do ministério no Amapá, e temos nos afligido pelas nossas limitações. Rogamos a Deus por ceifeiros para sua seara. Pedimos que se empenhem neste sentido conosco, orar para que o Pai envie mais obreiros. O desafio é a implantação de dez novas igrejas na região do Afuá – Ap. E, como fazer isso sem obreiros?
Começamos a ver um pouco do resultado de nosso trabalho aqui na base da MEAP. Toda a parte organizacional a qual fomos chamados a fazer já está bem adiantada, e os campos tem desfrutado de nosso trabalho, convertendo-o em crianças nas creches, medicamentos, pregação aos necessitados e, tantas outras formas de demonstrar o amor de Deus ao povo das ilhas. E, só conseguimos fazer o que fazemos por que os temos aí, segurando a corda.
Gratos a Cristo por sua vida.
Natanael, Simone, Sarah e Sophia Hanna Junho/2011