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quarta-feira, 15 de abril de 2009

O Missionário

Usualmente se define missionário como aquela pessoa que deixa seu país, familiares, conforto, estabilidade, cultura, entre outras coisas, para pregar o evangelho do reino, à pessoas de uma cultura diferente, geralmente fora de sua fronteira natal.
Gosto de ver a Cristo como O Missionário.
Dentro desses parâmetros, vemos que:
  1. Cristo estava em família. Deus Pai. Deus Filho, e Deus Espírito Santo. E a deixa. (João 5.23)
  2. Possui sua própria cultura (A cultura divina, a cultura de Deus), com sua própria língua. E se adaptou a uma nova cultura. A cultura humana. De criador, a semelhança de criatura. (João 1.3)
  3. Ele foi enviado (Mateus 10.40; João 3.17, gálatas 4.4 )
  4. Ele foi sustentado por terceiros (Lucas 8.1-3).
E muitos outros exemplos da verossimilhança entre as características de Cristo quando foi enviado por seu Pai as criaturas, e as características daqueles que Ele tem enviado aos povos a fazer a sua vontade.
Se obtivermos este olhar de missões, como o meio que Deus escolheu para implantar ou expandir o seu reino na terra, de uma importância tal, que para iniciar esta tarefa Ele seleciona seu próprio filho para inaugurá-lo. Então começaremos a ver o ministério missionário como uma ação não opcional da igreja, e sim uma obrigação de continuidade ao serviço do Mestre. Ou seja, o de amar, como Cristo amou. Lembremo-nos de que Cristo nos foi enviado quando ainda estávamos na condição de inimigos de Deus. E, assim devemos enviar nossos filhos aos inimigos de Deus, para resgatá-los a condição de filhos de Deus.
Mas, será que podemos fazer isso sabendo que restam poucos países, e os mais difíceis. Quando temos missão não como uma estratégia definida e constante da igreja, mas, como uma ação pontual que ocorre uma vez por ano, ou quando da visita de um missionário convidado a contar histórias de desventuras, dor e sofrimento para assim tocar os corações e receber uma gorda oferta.
É, no mínimo lamentável que tratemos estes imitadores de Cristo como miseráveis necessitados de nossa misericórdia e benevolência para que possam sobreviver. Quando devíamos olhar os mesmos como embaixadores do próprio Deus. E, não é comum vermos a embaixadores de qualquer país que seja pedindo esmolas, ou sendo obrigados a contar histórias tristes e alarmantes de seus países para levantar recursos.
A terceira epístola de João nos incentiva a “receber os tais, para que sejamos cooperadores da verdade”. E, quem é a verdade?
Parece-me, ao agirmos desta maneira (pontualmente), que desconhecemos por completo quais são as vontades prioritárias de Deus para sua igreja. Talvez estejamos necessitando como igreja, que um anjo desça com uma nova revelação de sua vontade, assim talvez sejamos motivados a agir com diligência e inteligência segundo a sua vontade. As única questões contra esse ponto de vista é que Paulo em gálatas amaldiçoa até mesmo anjo que venha do céu e pregue evangelho que vá além do que já tem sido pregado. E, a vontade de Deus, já está bastante clara em sua palavra.
Cristo nos diz quanto a isto: eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou.
Aceitamos alegremente o título de filhos de Deus, mesmo quando nos recusamos a agirmos como tais. Assim o mesmo Cristo nos alerta que: “qualquer que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu irmão, irmã e mãe”. De forma, que não basta nos declararmos filhos de Deus, se não agimos como tal. Assim como o alimento de Cristo consiste em fazer a vontade daquele que o enviou a realizar a sua obra, da mesma forma deveria ser para nós, seguidores, imitadores, salvos e remidos, fazer as mesmas obras de Cristo. Para isto fomos capacitados. E, ainda maiores.
Pergunto de maneira geral em qual das duas classes de servo nos enquadramos como igreja, o do versículo 47 de Lucas ou do versículo 48.
Aquele servo, porém, que conheceu a vontade de seu senhor e não se aprontou, nem fez segundo a sua vontade será punido com muitos açoites.(47)
Aquele, porém, que não soube a vontade do seu senhor e fez coisas dignas de reprovação levará poucos açoites. Mas àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão.(48)
Cristo nos diz que: “De fato, a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna;”. João 6:40. E como podemos fazer o mundo ver ao Filho sem que enviemos nossos filhos aos inimigos. Como pregarão se não forem enviados.
Mas, que tipo de missionário enviaremos. Embaixadores, dignos representantes do rei. Ou um mendicante. Só uma igreja comprometida com a vontade do Senhor, com estratégia definida e uma ação constante pode enviar missionários embaixadores.
Natanael Dias

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