Bem Vindo

Somos missionários da Igreja Cristã de Nova Vida

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sábado, 16 de maio de 2009

Responsabilidade Missionária

Temos por missionário, aquela pessoa treinada para tal, chamada e vocacionada por Deus, enviada por Deus e por uma igreja.

Ao pensarmos na responsabilidade da igreja local quanto a missões, devemos ter em mente primeiro a questão do histórico denominacional, ou seja, devemos primeiramente obter um olhar introspectivo para podermos conhecer as motivações a qual poderia levar uma igreja ser de fato uma igreja ativa, do ponto de vista missionário, ou estática.

Ao obtermos este olhar avaliativo, estamos abrindo mão do imperativo bíblico, ou seja, estamos abrindo mão do “Indo, fazei discípulos de todas as nações”, e sim buscando em outros lugares, senão a Bíblia o motivo da ação de determinada igreja ser estática ou ativa no âmbito de missões. Desta forma podemos facilmente atribuir movimentos missionários a certas denominações que, obrigatoriamente tenham sido fundadas por missionários, como uma retribuição ou reconhecimento da ação favorável daquele missionário. Ou seja, uma igreja fundada por missionários estrangeiros, logo alcance a maturidade estaria pré-disposta a fazer a outros povos, aquela demonstração de amor que foi feita para com ele, ou seja, o testemunho de Cristo Jesus. Digo, estaria, pois na prática não é isto que acontece. Apesar de observarmos que algumas denominações que hoje dão mais ênfase ao Ide Missionário, são àquelas reconhecidamente fundadas por missionários. Onde citamos como exemplo A igreja Batista, A igreja Presbiteriana, e a igreja Assembléia de Deus. Igrejas reconhecidamente fundadas por missionários.

Logo temos por assustador àquelas denominações que não conseguem ou se negam a ter gratidão a figura de seus fundadores, que vieram de tão longe a fim de testemunhar do grande amor de Cristo pelas vidas de seus membros. Pois de forma indireta, os frutos que se acrescentam a uma igreja, deve-se ao fato de ela estar fiel, a quem originalmente a abriu.

Obviamente, está observação abre mão totalmente da questão do “Ide” bíblico, o que é de alguma forma triste. Por que a motivação primária para qualquer ação de um cristão, não deveria ser tão somente a gratidão a um outro nome, e sim a obediência, temor e gratidão tão somente a Cristo e o teu grande amor demonstrado por todos nós. Ou seja, uma ação, ainda que favorável a Igreja universal de Cristo Jesus, pela motivação errada, não será digna de tanta honra do que quando esta mesma ação é desenvolvida pelo imperativo correto e a cobertura espiritual do Espírito Santo. O imperativo correto, é sem sombra de dúvida a ordenança de Cristo, e é triste que tenhamos de usar de apologia quanto ao “Ide e fazei discípulos”, quando a palavra nos é explícita quanto a necessidade de semear novos campos, e da necessidade de ampliar os trabalhadores, visto ser tão grande a seara. Principalmente quando nos é tão clarividente como nos aparece em Mt 28:19. “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;”.

E como poderão ir, se não há quem os envie. Desta forma, se não há quem os envie, parece-me que a seara da igreja brasileira se refere tão somente aos limites desta nação, ainda que façamos missões, sabemos que é incipiente a quantidade de missionários para a quantidade de igrejas, crentes e poder aquisitivo da mesma.

A responsabilidade da igreja local, não só em missões, mas, em todas as suas ações, encontra-se em ser obediente a Palavra de Deus. Ou seja, o imperativo primário das ações da Igreja encontra-se na Palavra e tão somente na Palavra. Não cabendo discurso apologético para que os líderes desempenhem as funções de filhos que tem prazer em ver o Pai feliz, nem uma apologia que os remeta a figura de servo que os tornem obrigados a servirem ao seu Senhor. Para Deus, é melhor a obediência que os holocaustos, principalmente quando esta obediência provêm do amor.

Cabe, então somente aos vocacionados e imbuídos de “alma” missionária, orar, para despertar nossos líderes a urgência de se cumprir o que nos impulsiona o Evangelho. Ide, fazei discípulos.

Natan.

domingo, 3 de maio de 2009

Níger

Como sabem, estamos nos preparando para servir no Níger. um dos trabalhos a serem desenvolvidos será o apoio as crianças da escola Anoura. Este é um trabalho desenvolvido pela World Horizont, agência missionária parceira. Leia mais a respeito deste serviço aqui em português uma tradução automatica, ou o Site da WH original em Inglês.
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sábado, 2 de maio de 2009

Workshop

Aqui estou com o Ministério Teatral Kerygma. Para ver mais fotos clique aqui ou na foto da Fernanda abaixo
Workshop
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O Teatro na Bíblia

Ontem, 02 de maio, estive na igreja Assembléia de Deus de Vila Nova, Ministério Restaurando Vidas. Pr. Walter Gonçalves. Participando de um Worshop de Teatro promovido pelo Ministério teatral kerygma, dirigido por Fernanda Campelo. Ocorreram diversas oficinas com profissionais da área. Tive a oportunidade de colaborar palestrando sobre o tema: “O teatro na evangelização”.  E gostaria de compartilhar com os irmãos a introdução que usei para este tema, a qual chamei de O TEATRO NA BÍBLIA.

O Teatro na Bíblia

Quando Fernanda me convidou para estar aqui com os irmãos, conversando sobre o teatro e evangelização, pensei: tenho que falar de Paulo. Amante das artes como era, nenhum exemplo melhor do que Paulo para apontar que o preconceito que existe em relação à arte na igreja, nada mais é que de fato preconceito. Mas, pesquisando na net, deparei-me com o artigo do mano Leandro Torraca do blog http://teatroalegrate.blogspot.com. Onde ele nos lembra o grande Dramaturgo que é Deus. E como exemplo ele nos aponta uma passagem de Ezequiel no capitulo 12 onde ele encena uma mensagem de Deus ao rei Zedequias. Um teatro por assim dizer, profético. Mas, Torraca diz: “Eis aqui os primórdios do teatro usado na evangelização. A arte de representar não foi simplesmente algo desenvolvido pelo homem para expressar idéias vãs. É um dom de Deus que tem o propósito (...) de mostrar ao ser humano as suas origens, o seu papel neste mundo, e a vontade do seu Criador para com seus filhos.”

Mas, o assunto em voga aqui não é teatro profético, se bem que  toda ação evangelística é uma ação profética. O tema é o teatro na evangelização, e onde entra Paulo nisso? Paulo não era dramartugo. Paulo era um homem culto, que não temia usar todos seus conhecimentos culturais a favor do evangelho, o teatro inclusive. Assim vemos que Paulo, bom conhecedor da cultura secular cita Menandro em 1 Coríntios 15:33. “As más conversações corrompem os bons costumes”.  Ou seja, Paulo coloca Menandro na bíblia.

E, quem era Menandro? Menandro, que viveu entre 342 a 291 a.c nada mais era do que o principal autor da comédia nova, última fase da evolução dramática Ateniense. Esse tal menandro escreveu mais de cem comédias. Paulo colocou um comediante na bíblia.

Paulo, também gosta de poesia. E entre outro ele cita Epiménedes (Tito 1.12). interessante que Paulo cita um trecho do poema Phaenoma de Arato,que diz respeito a Zeus, com a intenção de converter os atenienses ao Deus verdadeiro. (Atos 17.28). O texto original diz assim:

 "Comecemos com Zeus, sobre quem nós, mortais, deixarem de falar.
Cada rua e cada praça estão plenas de Zeus.
Até o mar e os portos estão cheios de sua divindade.
Tudo o que existe é por causa de Zeus.
Nós somos descendência dele."

Paulo, não tinha vergonha de conhecer a cultura de sua época, principalmente quando isso facilitava a integração com seus ouvintes e facilitava a comunicação do evangelho. E é assim que penso que devemos ver o teatro na igreja, e na evangelização, um facilitador da comunicação do evangelho.