Até Que o dinheiro nos Separe

Antonio Carlos Barro propõe-se no livro Até Que o Dinheiro nos Separe a ajudar os cristãos à por em dia sua vida financeira. Como não poderia deixar de ser, apresenta uma defesa do dizimo (p. 47-60), e responde algumas perguntas frequentes como:

   Eu dou, consagro, dedico, entrego ou pago o dizimo?
O dizimo é sobre o bruto ou sobre o liquido?

   Eu posso dar o dizimo em outra igreja?

             Eu posso dar o meu dizimo para um missionário amigo meu?

Essas são 04 das 12 questões mencionadas, além de diversas dicas para o dia a dia com o título Quanto Custa Viver? Discorre ele além do dizimo; sobre obra missionária; aluguel ou prestação da casa própria; consórcio; Escola particular; cursos extras; água; luz; gás; supermercado; condomínio; combustível; jornal; revistas; tv a cabo; telefone; auxílio a família; fundo de pensão; aposentadoria; seguros; poupança; vestuário; brinquedos; restaurantes; cinemas; livros; férias; passeios; congressos; dentistas; médicos; farmácia.

Logo a seguir questiona-nos sobre a administração do dinheiro e mostra como este pode ser um ponto de discórdia na vida do casal e dá conselhos práticos sobre a relação casal X dinheiro. E, como não

poderia deixar de ser fala sobre as dívidas, um capitulo pequeno, mas com dicas práticas. 

Vale a pena ser lido. Mesmo por aqueles que não estão em dificuldades financeiras. 

Em uma realidade onde a prosperidade financeira é tratada como sinal de aprovação de 'eus, é fácil que essa mesma prosperidade seja usada como arma para nos afastar do centro da vontade de 'eus. Ser bem sucedido financeiramente não prova que 'eus está do seu lado, e sim que você é bem sucedido. Todavia, dívidas colossais podem indicar que ao menos seu coração não está no centro da vontade de 'eus.

De qualquer forma a maneira como você se relaciona com o Dinheiro é uma indicação de sua vida espiritual.  Como já dizia o Bispo Robert McAlister, Dinheiro é um Assunto Espiritual

O Espírito Santo e a Missão da Igreja

O Pr. Éder, por meio destas páginas nos mostra que é o Espírito Santo que guia a igreja em sua missão. E sem Ele não há missão.

Já que é o poder do Espírito Santo que motiva e norteia a igreja é impossível dizer-se pentecostal, sem cumprir com aquilo que o Espírito Santo nos impulsiona a fazer que é pregar o evangelho em toda a terra.

Alerta ele que: “não é a igreja que tema uma missão de salvação para realizar no mundo; é a missão do Filho e do Espírito através do Pai que inclui a igreja”. p.22

A própria glossolália é descrita como “um sinal que aponta para a universalidade da missão. E, (....) deve ser exercida respeitando a cultura dos povos”. A semelhança de Cristo.

Costumes e Culturas: Uma introdução à Antropologia Missionária

Já na introdução os autores nos alerta da necessidade absoluta do missionário estudar antropologia como alicerce para ir a campos transculturais. Em que diga-se de passagem, nosso irmão Ronaldo Lidório tem feito ótimo trabalho de Capacitação Antropológica, desde que voltou ao Brasil, ele mesmo Antropólogo e missionário.  Visite O Instituto Antropos e saiba mais sobre esse trabalho que é referência. 

Mas, voltemos ao livro de Bárbara Burns; Décio de Azevedo e PauloBarbero, baseado na obra de Eugene Nida, que em seu primeiro capitulo sob o titulo de Choques e surpresas informa-nos sobre diversos escorregões de missionários por desconhecerem hábitos e costumes do povo com o qual está convivendo. Falam eles, por exemplo, da tribo Ngbakas, Zaire, África, onde os presbíteros recusaram-se a aceitar a exigência dos missionários para que suas esposas usassem blusas na igreja. É que naquela aldeia somente as prostitutas usavam blusas, pois só elas tinham dinheiro para comprar roupas melhores. Ainda nesse capitulo 1º somos impulsionados a pregar o evangelho apesar das diversidades e das dificuldades, “o evangelho precisa ser compreendido por todas as pessoas em termos conhecidos dentro de sua maneira de pensar e viver”.

Cultura é algo de difícil definição e de vasta compreensão. Aqui também se tenta defini lá e mostrar as contribuições da antropologia para a compreensão das diversas culturas e formas de comportamento humano. Falando sobre o racismo, aponta-o como universal e algo que não está restrito a algo como a cor da pele, discorre também sobre o mito da superioridade racial e preenche a página 34 com conselhos práticos.

As relações sociais, a religião, a estética, a linguística são os assuntos tratados até chegarmos ao capitulo 9, que nos alerta que a cultura está sempre em mutação. Para encerrar somos brindados por um capitulo sob o titulo: Novas soluções para velhos problemas, nos apontando a visão do pagão sobre o trabalho missionário. E sai em defesa dos missionários sempre com conselhos úteis e práticos, além de alertas sobre erros cometidos por outros que agora podem ser evitados pela nova geração, “se alguém já errou, por que errar de novo, no mesmo”. Se a nova geração de missões, se deixar auxiliar pelo Espírito Santo, para além de meios e métodos e estratégias humanas, com certeza a pregação do evangelho alcançara lugares nunca dantes alcançados.

A Igreja Local e Missões

O pastor Edison Queiroz, falecido em 22/09/2016, mais conhecido pelo livro/campanha 40 dias de Jejum e Oração, foi aluno da Missão Antioquia e era um apaixonado por missões. 

É dele o livro A Igreja Local e Missões que tenta motivar e enquadrar os demais pastores naquilo que ele declara ser

a missão primaz da igreja, a pregação do evangelho, como Atos 1:8 nos deixa entender, tudo ao mesmo tempo e agora.

Além de buscar na bíblia, passagens que justifiquem esta declaração, ele dá diversos testemunhos pessoais das maravilhas que 'eus realizou quando ele tomou esta determinação para sua vida e ministério.

Este é um livro primariamente para pastores, pois como se diz: “Tal qual o pastor é a igreja”.  Apesar disso, quanto a finanças, baseado em Filipenses 4:10-20, nos trás ótimos e excelentes conselhos. Por exemplo, ele nos alerta que a experiência de ofertas para o sustento missionário “é uma grande honra, um privilegio e uma bênção”, pág. 85, além de aumentar o crédito do ofertante diante de 'eus. Fil 4:17.

Bom livro para o candidato a missões ter e presentear aos pastores que estão a sua volta.

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A Missão de Interceder

No Livro A missão de Interceder – Oração na Obra Missionária, Durvalina nos alerta sobre as diversas frentes de o

ração na obra missionária, tanto para os que estão na retaguarda  quanto para os que estão linha de frente.

Ela nos lembra que estamos em uma batalha espiritual e que deve e precisa ser vencida no mundo espiritual.

Esse livro dedica um capítulo inteiro as tarefas do intercessor instruindo pelo que efetivamente deve orar e exemplifica aos missionários vitórias alcançadas por irmãos do passado graças ao poder da oração.