Bem Vindo
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terça-feira, 15 de outubro de 2013
Quilombolas – O que eles comem?
terça-feira, 24 de setembro de 2013
Da necessidade de Estatísticas Missionárias
Imaginei que passaria a escrever da ilha. No aeroporto o pastor perguntou como nos comunicaríamos. Em tom de gracejo o missionário respondeu: “que tal sinal de fumaça”.
Sorriram, se abraçaram, tiraram fotos. O missionário entrou no corredor de embarque com a certeza no coração de ambos de que não há barreiras a oração.
Contudo a barreira da falta de comunicação e o anseio da igreja por ela (comunicação) têm causado grandes danos à obra missionária. São tantos os rincões que é simplesmente impossível ao missionário se comunicar com a brevidade esperada, que gera na igreja uma sensação de desprezo e esquecimento, tal sensação não é quebrada por uma carta ou um breve telefonema a cada três meses já que não satisfaz o ímpeto por novidade.
Essa comunicação espaçada causa em período curto de tempo a ruptura no compromisso financeiro e quiçá em oração daqueles que falaram ao choro e com imposição de mãos: “Estamos indo com você. Está missão também é nossa”, e coisas do gênero.
Obviamente o fato de estar em uma aldeia indígena, ou em uma ilha, ou em algum rincão em qualquer lugar sem as facilidades da cidade grande, não serve de atenuante ao missionário, a igreja é alimentada por novidades, milagres e conversões, e que sejam breves. Esses fatos são que garante as orações e as remessas financeiras. Ao menos é assim que agem muitas das igrejas iniciantes em missões. Precisam de constantes estímulos para manter o compromisso firmado. Ruim, é quando essa pressão por correspondência parte das agencias missionárias. Solicitando minuciosos relatórios com números de visitas, pregações, conversas de cunho evangelístico, treinamentos, convertidos, etc., etc. E pra que tudo isso, para que ela própria, agencia missionária, tenha suas estáticas e possa manter seu sustento por esses números apresentados.
Caso o missionário seja louco e apaixonado por pregar o evangelho, (E, eu espero que o seja), seu melhor equipamento não será o conhecimento bíblico e um bom relacionamento com o povo alvo que o permita ser escutado, seu melhor equipamento será uma boa maquina fotográfica, um notebook, e a capacidade de se comunicar com as estáticas que comovam a igreja e mantenham o fluxo de remessas financeiras e quiçá de oração.
Em suma, a evangelização dos povos são números e não amor. Essa história de que uma “alma” não tem preço, é marketing de cartão de crédito.
Natanael Dias
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Quilombolas – Que Língua Eles Falam
quarta-feira, 26 de junho de 2013
Quilombolas
O conceito mais atual e muito utilizado para definir o que vem a ser remanescentes de quilombo é a definição da ABA (Associação Brasileira de Antropologia) surgida em 1994, que diz ser quilombo: “Toda comunidade negra rural que agrupe descendentes de escravos vivendo da cultura de subsistência e onde as manifestações culturais têm forte vínculo com o passado.”
Pois bem, esta introdução é apenas para dizer que aqui neste cantinho estaremos discorrendo principalmente sobre a comunidade quilombola Kalunga, localizada no nordeste goiano, a maior área de remanescentes de quilombos do Brasil, ocupando uma área de 253.191,72 hectares englobando os municípios de Cavalcante, Teresina de Goiás e Monte Alegre de Goiás.
Em março de 2004 a cidade de Cavalcante foi palco do lançamento por parte do Presidente Lula, do programa Brasil Quilombola, que se propõe a um “conjunto de ações que visam alterar, de forma positiva, as condições de vida das comunidades remanescentes de quilombo”, que por surpreendente que seja são 743 comunidades oficialmente registradas (2004). Dado um ano do lançamento do programa, a presença do governo é bastante ostensiva na região, mas os resultados ainda não se fazem sentir, afinal são aproximadamente 200 anos de reclusão e isolamento, e poucas décadas de se desejar, se fazer e ser brasileiro com todos os direitos a cidadania como todo e qualquer outro cidadão. A esperança é de que com a inclusão social e a aquisição de direitos básicos, não sejamos negros ou afro-descendentes e sim integralmente brasileiros. Por enquanto, permanecemos quilombolas.